Fique Atento, Fique Ligado.
Produtos para alimentação e suplementação
Ração balanceada: Rica em nutrientes, adequada à fase de vida do gado (bezerros, novilhas, matrizes ou bois de engorda).
Suplementos minerais: Como sal mineral e ureia pecuária, essenciais para suprir deficiências nutricionais do pasto.
Feno e silagem: Fontes alternativas de forragem para períodos de seca ou baixa qualidade do pasto.
Água limpa e fresca: Deve estar disponível 24 horas por dia em bebedouros limpos.
Produtos para manejo e saúde
- Vacinas: Aplicação de vacinas obrigatórias (febre aftosa, brucelose, etc.) e outras recomendadas para prevenir doenças.
- Vermífugos e antiparasitários: Para controle de verminoses e parasitas externos, como carrapatos e moscas.
- Medicamentos de emergência: Como anti-inflamatórios e antitóxicos, sempre sob orientação veterinária.
- Soluções desinfetantes: Para limpar e desinfetar instalações, equipamentos e áreas de ordenha.
Ferramentas e equipamentos básicos
- Curral e bretes: Estruturas adequadas para contenção e manejo seguro.
- Aparelho de castração e marcação: Para identificar o rebanho e realizar manejos específicos.
- Balança: Para pesagem e monitoramento do ganho de peso.
- Máquinas de ordenha (se houver vacas leiteiras): Para coleta higiênica do leite.
Orientações e cuidados diários
Monitorar o rebanho: Observar comportamento, sinais de doenças ou ferimentos.
Garantir sombra e conforto térmico: Abrigos naturais ou artificiais para proteger do sol e da chuva.
Rotação de pastagens: Para manter a qualidade do pasto e evitar superpastejo.
Registro de dados: Manter registros de peso, vacinação, dieta e saúde geral.
Orientação técnica especializada
Veterinário e zootecnista: Consultas regulares para planejar a nutrição, prevenir doenças e melhorar a produtividade.
Consultas regulares com veterinários: Um veterinário é peça-chave no manejo da saúde do rebanho. Ele pode:
- Planejar programas de vacinação e controle sanitário: Evitando surtos de doenças.
- Realizar exames clínicos: Diagnósticos precoces aumentam as chances de recuperação de animais doentes.
- Acompanhar partos e cuidados neonatais: Garantindo que as matrizes e os bezerros recebam atenção adequada.
Dica: Agende visitas periódicas, mesmo sem sinais de doenças, para um monitoramento preventivo.
Orientação de zootecnistas: Zootecnistas são especialistas em nutrição e manejo do gado. Eles ajudam a:
- Elaborar dietas balanceadas: Baseadas na análise do solo e do pasto disponível, garantindo o máximo aproveitamento.
- Aprimorar sistemas de confinamento ou semiconfinamento: Para otimizar o ganho de peso e reduzir custos.
- Calcular índices zootécnicos: Como taxa de natalidade, ganho de peso médio diário e produtividade por hectare.
Dica: Trabalhe com relatórios detalhados para identificar pontos fracos no manejo e corrigi-los rapidamente.
Treinamento da equipe: Fazendeiros e funcionários precisam estar constantemente atualizados. Isso inclui:
- Cursos de manejo racional: Para reduzir o estresse dos animais durante a lida.
- Capacitação em reprodução e inseminação artificial: Melhorando os índices de prenhez e genética do rebanho.
- Uso de tecnologia no campo: Ferramentas como drones e softwares de gestão facilitam o monitoramento da propriedade.
Dica: Invista em treinamentos práticos com especialistas, pois a eficiência da equipe reflete diretamente nos resultados.
Planejamento estratégico com agrônomos: Agrônomos podem ajudar no manejo integrado de pastagens e agricultura de suporte. Eles oferecem:
- Consultoria sobre rotação de culturas: Para melhorar a qualidade do solo e da forragem.
- Planejamento de sistemas integrados: Como ILP (Integração Lavoura-Pecuária), que melhora a sustentabilidade.
- Análise do impacto ambiental: Facilitando o cumprimento das exigências legais e a busca por certificações.
Dica: Crie um cronograma anual com os agrônomos para alinhar o uso eficiente de recursos naturais.
Gestão digital do rebanho: Sistemas digitais são indispensáveis para organizar informações sobre o gado e o manejo.
- Softwares de gestão pecuária: Permitem registrar dados como peso, vacinação, reprodução e desempenho de cada animal.
- Identificação eletrônica: Chips ou brincos eletrônicos ajudam a monitorar individualmente o gado, reduzindo perdas e facilitando decisões.
- Análise de dados: Com relatórios automáticos, é possível identificar tendências e corrigir problemas antes que impactem a produção.
Dica: Escolha ferramentas que integrem dados do rebanho com mapas da propriedade para uma visão completa.
Sensores e Internet das Coisas (IoT): A Internet das Coisas já está sendo usada na pecuária para monitoramento em tempo real.
- Sensores de saúde: Dispositivos colocados nos animais detectam mudanças no comportamento, alertando para possíveis doenças.
- Monitoramento de pastagens: Sensores de umidade e qualidade do solo ajudam a planejar a rotação e a fertilização.
- Bebedouros automáticos: Equipados com sensores que garantem o fornecimento de água na temperatura e quantidade ideais.
Dica: Combine sensores com sistemas de alerta via celular ou computador para ação rápida.
Drones e imagens por satélite: Drones e tecnologias de georreferenciamento tornaram-se ferramentas populares e acessíveis para fazendas de todos os tamanhos.
- Monitoramento de áreas: Drones sobrevoam a propriedade, detectando falhas em cercas, condições do pasto ou aglomerações de animais.
- Mapeamento de áreas degradadas: Identifica solos compactados ou áreas com baixa cobertura vegetal, permitindo o manejo correto.
- Fiscalização de queimadas: Ajuda a monitorar focos de incêndio e agiliza a resposta em situações de emergência.
Dica: Use drones em conjunto com mapas de satélite para planejamento estratégico de médio e longo prazo.
Manejo sustentável de pastagens: O manejo adequado do solo e das pastagens é fundamental para reduzir impactos ambientais.
- Rotação de pastos: Descansar áreas de pastagem permite a regeneração da vegetação, melhora a fertilidade do solo e previne erosões.
- Reflorestamento de áreas degradadas: Árvores ajudam a controlar a temperatura, oferecem sombra para os animais e sequestram carbono da atmosfera.
- Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF): Uma prática inovadora que combina culturas agrícolas, pecuária e floresta na mesma área, aumentando a produtividade e a sustentabilidade.
Dica: Invista em assistência técnica para implementar sistemas que otimizem o uso da terra.
Gestão de resíduos e dejetos: Os resíduos da pecuária podem ser reaproveitados, gerando benefícios econômicos e ambientais:
- Produção de biogás: O esterco pode ser transformado em energia limpa para uso na propriedade.
- Adubação orgânica: Os dejetos servem como fertilizantes naturais, substituindo produtos químicos.
- Controle de efluentes: Em sistemas de confinamento, o manejo adequado evita a contaminação de águas superficiais e subterrâneas.
Dica: Crie um plano de manejo ambiental com metas para o uso eficiente de resíduos.
Redução da pegada de carbono: A pecuária é frequentemente associada a emissões de gases de efeito estufa, mas é possível minimizar esses impactos.
- Melhoria genética: Animais mais eficientes produzem mais carne ou leite em menos tempo, reduzindo as emissões por quilo produzido.
- Alimentação balanceada: Suplementos específicos, como aditivos que reduzem a fermentação ruminal, diminuem a emissão de metano.
- Certificações verdes: Programas como “Carne Carbono Neutro” ajudam os produtores a acessar mercados premium que valorizam práticas sustentáveis.
Dica: Use ferramentas que calculam a pegada de carbono da sua produção para monitorar os resultados.
Conclusão
A criação de gado é uma atividade complexa que exige atenção a diversos aspectos para garantir resultados positivos. Desde o uso diário de insumos de qualidade até o manejo adequado das pastagens, cada detalhe faz a diferença.
O investimento em infraestrutura moderna, cuidados com a sanidade animal, nutrição balanceada e orientação técnica especializada são fundamentais para manter o rebanho produtivo e saudável. Além disso, a adoção de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis fortalece a eficiência e reduz o impacto ambiental.
Ao alinhar essas estratégias, os fazendeiros não apenas aumentam sua competitividade, mas também garantem a sustentabilidade de suas operações e contribuem para o crescimento responsável do setor.